quinta-feira, 4 de julho de 2013

Convivendo como inimigo

Convivendo com o inimigo

O General chinês Sun Tzu estrategista militar escreve em seu livro, cerca de 2500 anos a.C ( sec IV a.C),   “ A Arte da Guerra” que se quisermos vencer nosso inimigo devemos primeiramente conhecê-lo.  
O vício, em qualquer substância licita ou ilícita, tira sua liberdade. E quem rouba sua liberdade deve ser tratado como um inimigo poderoso.

O vício.

Qualquer tipo de vício é devido aos nossos defeitos psicológicos, nossos “eus”. Esses “eus” se mantêm vivos e alimentam-se cada vez que cedemos ao vício, seja fumando um cigarro, ingerindo álcool ou utilizando algum outro tipo de entorpecente ou substância alucinógena.
O mais grave é que sempre que é alimentado o vício vai ficando mais forte e com isso tem maior poder de controle sobre o viciado, agindo em sua psique e sobre seu organismo, obrigando essa pobre pessoa a voltar a cair no vício e assim tornar a alimentar esse defeito.
É fácil concluir que isso vai se tornando uma “bola de neve”, um problema que inicialmente era pequeno se transforma em algo totalmente sem controle.
Por esse motivo é que as pessoas tornam-se viciadas apenas experimentando poucas quantidades no início, pois creem que podem largar o vício tão logo queiram.
Isso é um grande erro, pois mesmo com essas pequenas quantidades o defeito psicológico já é criado e alimentado e, muito lentamente, vai se robustecendo e evolvendo sua vítima até que tenha o controle sobre essa pessoa.
Quando a pessoa se dá conta do problema o vício já está muito forte.
E não adianta dizer a si mesmo, ou seja, querer se enganar: Eu largo esse vício a hora que eu quiser. Não é mais você que tem controle da situação. É o vício que controla você e não vice versa. Você não tem mais vontade própria, e sempre que seu vício precisar você irá alimentá-lo. E isso, definitivamente não “um barato”. É muito triste!

O álcool.

O vício do álcool traz terríveis consequências para o viciado. Além dos conhecidos malefícios que vão desde cirrose à alucinação e loucura, o álcool também é desastroso para a parte espiritual, pois possui o poder de reviver os defeitos psicológicos que já foram eliminados através da morte psicológica.
O mais perigoso é que o álcool é tratado como algo sociável, sempre presente em reuniões, festas, comemorações e até mesmo dentro dos lares, sem distinção de classe social ou cultural. Por toda parte se infiltra muito sutilmente o vício do álcool.


O cigarro

O cigarro é uma droga lícita no Brasil, e por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no mundo, e trás um retorno econômico muito promissor para os que o comercializam. Causa cinquenta vezes mais mortes que as drogas ilícitas, sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é reduzida em um minuto, a cada minuto que estes passam fumando.
Há centenas de substâncias nocivas na composição do cigarro, entre elas estão gases tóxicos, pesticidas, mais de quarenta substâncias cancerígenas, inseticidas, entre outros.
Desde 2002, o ministério da saúde iniciou uma campanha com frases de efeito e fotos de impacto que obrigatoriamente são colocadas em cada carteira de cigarros, com o objetivo de diminuir a quantidade de dependentes do tabaco.
Há diversos benefícios para uma pessoa que resolve deixar de fumar. Além das funções vitais de respiração, pressão arterial, circulação, resistência física, etc. Há um dos maiores benefícios que é a diminuição do risco de se adquirir câncer em diversos órgãos do corpo, como o pulmão, a laringe, faringe, esôfago, o pâncreas, os rins, a bexiga, a boca e o colo do útero.
A maconha

Muita gente acredita que maconha é uma droga leve, incapaz de criar dependência. Ou que, no máximo, a dependência é psicológica - muito mais fácil, portanto, de ser revertida. MENTIRA! A maconha vicia, sim. E o dependente, fazendo uso sistemático dessa droga, pode detonar sua saúde tanto quanto o viciado em álcool ou cocaína. Os problemas mais comuns vão de comprometimento temporário da memória recente a câncer no aparelho respiratório, passando por bronquite e até crises psicóticas.

É isso que você quer para sua vida? Pense nisso.

Bibliografia
Simon, David. Vícios: deixe-os para sempre
Editora Campus
Welch,Edward Dr
Igreja Batista Pedras Vivas

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